Aécio: PT vai entregar país no ‘pior cenário possível’

Em Florianópolis, Aécio Neves fez duras críticas a gestão econômica do governo e prometeu restabelecer a confiança do país.

Eleições 2014

Fonte: O Globo

Aécio diz que PT vai entregar país no ‘pior cenário possível’

Tucano afirmou ainda que governo gasta bilhões com propaganda para mostrar Brasil ‘irreal’

candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves fez duras críticas a gestão econômica do governo nesta quinta-feira, em ato político na capital catarinense. Em discurso, Aécio prometeu controlar a inflação e restabelecer a confiança no Brasil.

— É mais que uma eleição que está em jogo. (O governo PT) É um modelo e uma visão de gestão pública diferente dessa que está aí, em que a meritocracia deve se sobrepor ao absurdo do aparelhamento da máquina pública. Vamos implantar um modelo de estabilização da moeda e de controle inflacionário — disse o tucano.

Sem citar a presidente DilmaAécio afirmou que a economia brasileira está “paralisada”, sem controle da inflação, e não demonstra capacidade de “reverter essa situação”.

— O governo do PT vai entregar o país no pior cenário possível. O Brasil vive a estagflação, crescendo 1%, o menor (índice) em toda a América Latina. A inflação já está estourando o teto da meta. Isso traz um clima de desânimo para aqueles que querem empreender. No momento em que se olha para o futuro, não se enxerga nesse governo, capacidade para fazer o país crescer — atacou.

O senador tucano defendeu a ideia que o governo federal fracassou na economia e na gestão pública:

— Na verdade, o Brasil está no final da fila dos principais rankings internacionais de educação, como o Pisa (Programme for International Student Assessmen), por exemplo. A saúde publica é trágica. Há uma omissão crescente do governo federal na segurança pública.

Para Aécio, o governo gasta bilhões em propaganda para mostrar um “Brasil irreal”.

— O que não dá mais para aguentar é o que vem acontecendo no Brasil. Um Brasil virtual, vendido numa propaganda bilionária, quase uma lavagem cerebral, como se fossemos um país quase sem miséria. A grande verdade vai ficar clara na campanha, quando o Brasil real for confrontado com o Brasil virtual.

PALANQUES NOS ESTADOS

O senador também declarou “ver problemas” em dividir palanques com o candidato Eduardo Campos (PSB). A declaração foi dada para explicar o apoio a chapa que reúne Paulo Bauer (PSDB) como candidato a governador, e Paulo Bornhausen (PSB) para concorrer na vaga ao Senado:

— Da minha parte, sempre que os candidatos do PSDB estiverem fortes, nós estaremos fortes. Agradeço o apoio dos candidatos do PSB em vários estados, não apenas aqui.

Aécio 2014: o discurso firme do senador

Aécio 2014: artigo de Marcus Pestana comenta a disposição do senador para travar um “bom combate” em favor das grandes causas nacionais.

Aécio 2014: oposição

Fonte: O Tempo – Artigo

Aquecimento do debate e antecipação da sucessão

O sentido do discurso firme, equilibrado e corajoso de Aécio Neves

MARCUS PESTANA
Deputado federal (PSDB-MG)

 Aécio 2014: o discurso firme do senador

Aécio 2014: artigo de Marcus Pestana comenta a disposição do senador para travar um “bom combate” em favor das grandes causas nacionais.

Certa vez, na Câmara dos Comuns, Churchill ironizou: “A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”. Não há outro caminho. A construção do futuro transita pela consolidação da liberdade como um valor universal, permanente, inegociável e sem adjetivos. O debate franco e aberto permite o clareamento das posições, a explicitação das divergências, a construção de consensos e o posicionamento da sociedade.

Nas últimas semanas, a temperatura política subiu. Mesmo com líderes experientes, como Aécio Neves, alertando que cada coisa tem o seu tempo, que antes de 2014 temos que vencer 2013 e que, na política, a ansiedade e a precipitação são más conselheiras, o fato é que as coisas esquentaram. A sucessão presidencial foi precocemente para as ruas.

Por incrível que pareça, quem jogou lenha na fogueira foram Dilma e o PT. Acossada pelo mal-estar crescente em suas bases e pelo crescimento do “volta Lula“, Dilma e o PT subiram no palanque a dois anos do fim de seu mandato. Ao partidarizar a discussão do novo marco para o setor elétrico, aparelhar a cadeia nacional de rádio e TV com um discurso que desrespeitou a liturgia do cargo e radicalizar a polarização nas comemorações dos dez anos do PT, Dilma e o PT tiraram as oposições para dançar num outro ritmo.

A toda ação corresponde uma reação. O contraponto era necessário. Não há uma única forma de se ver o Brasil. Foi esse o sentido do discurso firme, equilibrado e corajoso do senador Aécio Neves, como porta-voz das oposições. A voz de Aécio obteve grande repercussão nacional.

O senador apontou que as conquistas de uma economia sólida e estabilizada, herdada do governo FHC, estão se exaurindo. Denunciou que não é mais a presidente que governa e, sim, a lógica da reeleição.
Criticou o crescimento econômico raquítico e o desempenho pífio do PAC. Jogou luzes sobre o grave processo de desindustrialização e o perigo concreto de descontrole inflacionário. Cobrou transparência nas contas públicas e o fim da “contabilidade criativa“, que mina a credibilidade do país. Realçou a destruição da Petrobras, das estatais e das agências reguladoras pelo aparelhamento e pela desqualificação da gestão pública. Demonstrou as ameaças no setor energético e as agressões permanentes à Federação. Fez um raio X do fraco desempenho nas áreas prioritárias de educação, saúde e segurança.

Por fim, denunciou firmemente o estímulo à intolerância e ao autoritarismo, nos confrontos com o STF e MPF, nos ataques à imprensa livre e, até mesmo, a uma simples blogueira cubana dissidente. Desmascarou a farsa da suposta faxina e chamou a atenção para a complacência com os desvios éticos. Em resumo, um discurso de estadista.

Quem tinha dúvidas sobre a disposição de luta, atitude, coragem, ousadia e visão de futuro de Aécio e do PSDB, sabe, hoje, que travaremos o bom combate em favor das boas causas.

Choque de gestão e a modernização das estradas mineiras

Choque de gestão: Proacesso beneficiou cerca de 1,3 milhão de pessoas. Governo de Minas investiu cerca de R$ 4 bilhões para pavimentar mais de 200 trechos.

Choque de Gestão: gestão pública moderna

Fonte: Jogo do Poder

Choque de Gestão: Aécio Neves e as rodovias em Minas Gerais

 Choque de gestão modernizou estradas de Minas

Modelo inovador de gestão públicacriado por Aécio Neves, o Choque de Gestão, possibilitou uma verdadeira revolução viária em Minas Gerais

Choque de Gestão, modelo inovador de gestão pública criado por Aécio Neves em 2003, foi muito mais além do que alterar a lógica nos gabinetes, nas planilhas e na burocracia das repartições do Governo do Estado de Minas Gerais. Ele possibilitou uma revolução nos indicadores sociais mineiros e na modernização da infraestrutura, como foi o caso das rodovias estaduais. Conquistas passíveis de melhoras, mas impressionantes e inéditas pelo curto período de tempo em que os novos métodos de gestão foram colocados em prática.

Como o próprio ex-governador Aécio Neves explicava, o Choque de Gestão nunca “teve o fim em si mesmo”. Ele não era o objetivo, mas sim o instrumento para se alcançar um objetivo maior que passava pela meta de transformar Minas Gerais no melhor estado brasileiro para se viver.

Por isso, após arrumar a casa – máquina enxuta, custos operacionais diminuídos, salários do governador e vice-governador reduzidos e fim do déficit orçamentário crônico -, cada área do Governo de Minas passou a ter uma meta ousada a cumprir: na saúde, reduzir as taxas de mortalidade infantil e materna; na educação, colocar os alunos mineiros entre os três melhores do país em nível de aprendizado; na infraestrutura, dotar mais de 200 municípios de ligação por estadas pavimentadas, o que não era realidade até 2003.

No que tange às estradas estaduais, o Choque de Gestão de Aécio Neves propôs o programa Proacesso, já que 26% das cidades mineiras, principalmente as de baixo Índice de Desenvolvimento humano (IDH), não possuíam ligação asfáltica em 2003. De 2004 a 2012, o Governo de Minas investiu cerca de R$ 4 bilhões para pavimentar mais de 200 trechos.

programa de modernização das estradas estaduais, proposto por Aécio Neves dentro do Choque de Gestão, já beneficiou cerca de 1,3 milhão de pessoas em todas as regiões de Minas Gerais. São pessoas que enfrentavam estradas de terra e enlameadas para chegarem a um hospital, para escoarem as seus produtos agropecuários ou chegarem às escolas e faculdades.

E voltando à premissa do Choque de Gestão, o programa não se encerra em si próprio e não admite uma visão de gestão pública moderna com ações apenas de curto ou médio prazo. Por isso, resolvida a questão das ligações asfálticas, foi pensado, planejado e colocado em ação uma segunda etapa da melhoria da infraestrutura. Assim, ao final do Governo Aécio Neves e início do Governo Antonio Anastasia foi criado o programa Caminhos de Minas.

Neste novo programa, pensando em 2010 dentro da lógica do Choque de Gestão, o Governo de Minas irá pavimentar mais 7.700 quilômetros de estradas estaduais secundárias, aquelas fazem ligações entre municípios próximos, mas não são o principal canal de tráfego. Serão 302 cidades mineiras beneficiadas.

As rodovias estaduais mineiras e a visão de governo sobre a função delas é mais um aspecto que deve ser analisado com maior profundidade quando se discute o Choque de Gestão de Aécio Neves.

Governo Anastasia cria Comissão de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher

Gestão Eficiente: Governo de Minas lança comissão para enfrentamento à violência contra mulheres

Minas Gerais ganha, a partir desta segunda-feira (5), um novo instrumento para combate à violência doméstica e familia

Divulgação/Seds
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Onze instituições assinaram a resolução conjunta que cria a comissão

Nesta segunda-feira (5), 11 instituições assinaram uma resolução conjunta que cria a Comissão Interinstitucional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. O grupo irá sistematizar discussões e proposição de medidas que previnam e reprimam a violência de gênero no Estado.

A comissão é formada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Secretaria de Estado de Saúde (SES), Secretaria de Estado de Educação (SEE), Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Assembleia Legislativa. “A proposta é fazer aquilo que é mais simples, que é dialogar. Propomos a articulação de todos os órgãos para tentar reverter o cenário perverso que é o do machismo”, explica a coordenadora de Políticas para Mulheres da Sedese, Eliana Piola.

O secretário-adjunto de Defesa Social, Denilson Feitoza, ressaltou que a violência contra a mulher tem várias vertentes, não só física. “A violência está debaixo dos nossos olhos e a gente só é capaz de enfrentar quando reconhece o problema”, alerta.

Antes da própria regulamentação da comissão, as instituições já iniciaram debates que renderam resultados práticos. Um deles é a decisão de reservar parte das tornozeleiras eletrônicas adquiridas pelo Estado para monitoramento de agressores enquadrados pela Lei Maria da Penha. A utilização do equipamento será definida pela Justiça e deverá ser iniciada até o final de 2012. O secretário Denilson Feitoza explicou que nos casos mais graves é possível que a vítima também tenha um dispositivo que anuncie a aproximação indevida.

Também foi discutido pelo grupo, entre outros pontos, o encaminhamento de agressores a grupos reflexivos do programa Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa) e a inserção de um campo específico de violência doméstica no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds).

Para a defensora pública geral, Andrea Abritta Garzon Tonet, é fundamental que o Estado atue em rede para combater a violência contra a mulher. “Se as instituições estão unidas é porque, em pleno século XXI, a mulher ainda é vítima de violência doméstica. Precisamos comemorar, mas precisamos refletir porque o preconceito ainda é muito grande contra a mulher, contra os gays, contra raças. Essa é uma caminhada conjunta, em que homens e mulheres têm que se unir”, disse.

Dados

Um grupo formado a partir da comissão e coordenado pela delegada Kelly de Fátima Fonseca realizou um estudo dos dados de violência doméstica e familiar contra a mulher na Região Metropolitana de Belo Horizonte no primeiro semestre de 2012. Os crimes utilizados no diagnóstico são aqueles previstos na Lei Maria da Penha: violências física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

No primeiro semestre, houve, na Região Metropolitana, 3.329 casos de violência física contra mulheres, 3.364 casos de violência psicológica, 71 de violência sexual, 286 de violência patrimonial e 89 de violência moral. “A chance de uma mulher sofrer violência física no ambiente doméstico e familiar é muito superior à dos homens”, avalia o secretário Denilson Feitoza.

Em 34% dos casos de violência, o relacionamento entre a vítima e o agressor era de cônjuge e companheiro. Em 25% de ex-cônjuge e companheiro. Casos de violência entre irmãos foram responsáveis por 9% do total, enquanto aqueles entre filhos e enteados ficaram com 8%. Em 7% dos casos a violência foi cometida por namorados e em 6% por pais ou responsáveis legais. Por fim, outros parentescos e outros relacionamentos foram responsáveis por 8% e 3% dos casos, respectivamente.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/governo-de-minas-lanca-comissao-para-enfrentamento-a-violencia-contra-mulheres/

Aécio: Nordeste – senador diz que oposição está mais forte

Aécio diz que PSDB se reinseriu no Norte e Nordeste. Proposta é mostrar ao Brasil uma visão moderna de gestão pública eficiente.

Aécio: Eleições 2012

Aecio: Facebook – visite a página: O endereço do perfil é http://www.facebook.com/AecioNevesOficial

Fonte: PSDB MG

O senador Aécio Neves, que esteve em São Luis, para fazer campanha para João Castelo comentou sobre as últimas declarações do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, réu do mensalão e condenado pelo STF por formação de quadrilha. Aécio comentou ainda que o PSDB nas eleições 2012 está mais fortalecido no Norte e Nordeste.

Aécio Neves – Primeiro, em respeito aos momentos difíceis por que passa José Dirceu, eu não vou respondê-lo. As preocupações de José Dirceu hoje não são mais políticas, estão em outra ordem. Vou continuar fazendo e discutindo política.

Quanto aos resultados do primeiro turno dessas eleições, o fato mais consistente é que o PSDB e as oposições se reinseriram no Nordeste e no Norte do país de forma muito vigorosa. Já no primeiro turno, vencemos a prefeitura de duas capitais, Aracaju e Maceió, estamos disputando com enormes possibilidades várias outras capitais, como Salvador, ainda pelo Nordeste, como João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba, aqui em São Luís com uma extraordinária expectativa de que vamos, mais uma vez, ter aqui uma administração honrada, equilibrada e preparada com João Castelo.

Estamos disputando em Manaus, onde estarei logo mais à noite. Estamos disputando em Belém do Pará, estamos disputando em Teresina, estamos disputando em Rio Branco. Então, um conjunto de cidades que faz com que haja uma inversão daquilo que ocorreu quatro anos atrás, onde o PSDB e a oposição tinham sido quase que dizimados.

Agora não, os palanques da oposição estão muito vigorosos. É a demonstração de que há um certo cansaço em relação ao modus operandi do PT. Aqui mesmo, o candidato deles não foi feliz na sua campanha no primeiro turno.

Estou muito otimista. A nossa responsabilidade, a partir desses resultados eleitorais, é apresentar ao Brasil uma nova proposta, uma proposta ousada e moderna de gestão pública, corajosa do ponto de vista das reformas

Mas eu venho hoje aqui, principalmente, prestar a minha solidariedade, o meu respeito e a minha admiração por João Castelo que, sem dúvida alguma, num segundo mandato, poderá fazer os avanços que não foram possíveis ainda no primeiro mandato.

Eu governei Minas Gerais por dois mandatos e no segundo é que nós colhemos os principais frutos daquilo que plantamos no primeiro mandato. Portanto, venho em nome de toda a direção nacional do partido trazer ao Castelo, ao Neto, seu companheiro de chapa, uma palavra de muito apoio e de muitas expectativas de que eles possam não só vencer as eleições, mas fazer uma administração que continue honrando as melhores tradições de São Luís e do Maranhão.

Eleições 2012: Aécio – Link da matéria: http://psdbmgnaseleicoes2012.wordpress.com/2012/10/24/aecio-neves-apoia-candidato-tucano-em-sao-luis-no-maranhao/

Governo de Minas: Dorothea Werneck: defende gestão pública eficiente

Dorothea Werneck: gestão pública – “Falta de autonomia dos estados é o principal agente no atraso do desenvolvimento do país”, comentou a secretária de Desenvolvimento de Minas.

Dorothea Werneck: gestão pública eficiente

 Dorothea Werneck: caminhos da gestão pública eficiente

Dorothea Werneck: gestão pública – “Falta de autonomia dos estados é o principal agente no atraso do desenvolvimento do país”, comentou a secretária de Desenvolvimento de Minas. Foto: Agência Minas

Fonte: Gustavo Machado – Brasil Econômico

“A unanimidade do Confaz é uma burrice. O erro foi da Constituição de 1988″

ENTREVISTA DOROTHEA WERNECK Secretária de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Para a secretária, a culpa da guerra fiscal é da necessidade dos incentivos fiscais ter aprovação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária. Para ela, quanto menos governo federal melhor para os estados

Se Dorothea Werneck gosta de dizer que consenso é uma das situações mais raras de acontecer na política brasileira, em muito pontos ela própria se apresenta justamente como o ponto fora da curva. Não poupa críticas até mesmo à formatação da Constituição de 1988, à qual atribui a culpa pelo atual clima de animosidade entre os estados. “A unanimidade do Confaz é uma burrice”, exclamou a secretária mineira de Desenvolvimento.

Em uma conversa de apenas trinta minutos, Dorothea passou pelos temas mais urgentes do estados: Fundo de Participação dos Estados, incentivos fiscais, partilha de receitas, royalties do petróleo, entre outros. Mas não escondia que, no fundo, sua maior preocupação na última sexta-feira era pegar o voo no horário para visitar o filho no Rio de Janeiro, pois acabara de chegar dos Estados Unidos.

Afirmou que Minas Gerais já tem a guerra fiscal como favas contadas. O governo trabalha com o cenário de alíquota de 4% do ICMS interestadual na origem. Diz já possuir planos para atrair investimentos, e que o estado achou o melhor modelo para trabalhar junto à iniciativa privada.

Quanto às políticas regionais do governo federal, alvo de críticas de estados menos favorecidos, Dorothea é enfática: “Quanto menos intervenção melhor”. Após 27 anos trabalhando junto no executivo federal, Dorothea diz que a falta de autonomia dos estados é o principal agente no atraso do desenvolvimento do país. “Porque o governo federal não trabalha junto de estados e municípios para fazer a coisa acontecer?”, questiona.

No entanto, exime de culpa a administração atual. Críticas pontuais incidem contra os pacotes pontuais de estímulo e os incentivos sobre impostos compartilhados, como o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Entende que muitos dos problemas que aí estão, como a falta de competitividade não será resolvida amanhã, e nem que começou ontem. Segundo ela, o brasileiro precisa fazer uma aposta, como uma fezinha, no sucesso futuro do país. “Me recuso a ser pessimista a ponto de dizer que não tem jeito.”

E de repente, sem nem ter havido uma pergunta estimulando tamanha crítica, pregou a favor do fim do Mercosul. Integração produtiva insípida. Regras limitantes e desrespeitadas. Para Dorothea, acontece de tudo no principal bloco latino-americano, menos um trabalho para fortalecimento e crescimento do bloco. “Nada é levado a sério. Suspenderam o Paraguai para colocar a Venezuela dentro do bloco. Não existem quaisquer regras valendo.”

A única regra que ainda é cumprida, diz Dorothea, é a que veta acordos bilaterais entre países do bloco com outros. “O Chile fez com todo o mundo, e está muito bem, obrigado. Colômbia já tem com vários países, inclusive Estados Unidos, e está muito bem, obrigado. O mundo globalizado exige acordos bilaterais”, diz.

Questionada sobre a dificuldade de um consenso no bloco, ela diz: “Não sei se é difícil. Não é necessário.”

O tema principal dos estados hoje é a guerra fiscal. Como vê os projetos que estão em trâmite?

Dorothea Werneck – O estado de Minas Gerais é absolutamente contra a guerra fiscal. Há um trabalho grande do secretário Leonardo Columbini. Há várias propostas caminhando para um consenso; então já estamos trabalhando com o cenário de não haver mais a guerra fiscal.

Com a alíquota de 4% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no estado de origem?

Dorothea Werneck – Não é só isso. Há milhares de ações dos estados, algumas já foram até decididas nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade. Incentivos tiveram de ser cancelados. Há uma parafernália de medidas que cada estado tomou, o que realmente faz a situação hoje ser confusa desnecessariamente. A expectativa é pelo fim da guerra fiscal. Se ela existe para atrair investimentos, já possuímos todo um plano estratégico para atraí-los sem a necessidade da Guerra Fiscal.

O que levou a esse estado de guerra?

Dorothea Werneck – O erro foi da Constituição de 1988, que determinou que os incentivos precisassem da aprovação unânime do Confaz (Conselho de Política Fazendária). Nem em reunião de condomínio existe consenso. É burrice ter a unanimidade.

Burrice?

Dorothea Werneck – Sim! Por causa disso, estados começaram a fazer lei própria e choveu Ações Diretas de Inconstitucionalidade. O importante é a regra nova valer daqui para frente. Porque se retroceder, nem o Supremo dá conta de arrumar tudo. Seriam outros 80 dias de julgamento.

Surpreende essa posição de uma secretária de Minas Gerais.

Dorothea Werneck – Não é opinião minha, nem do estado. É histórico. Quando estive na Receita Federal, todos pensavam assim. No Congresso, a mais importante das votações, que fazem modificações na Constituição, precisa de dois terços. Porque no Confaz precisa de mais? Os secretários combinam: “Eu voto contra nesse caso, e você me ajuda na frente”.

A União peca em não fazer políticas regionais?

Dorothea Werneck – Eu penso exatamente o contrário. Reclamo, e nosso governador (Antonio Anastasia) também. O Brasil está extremamente atrasado na consolidação do Federalismo. Deveria haver menos interferência nas políticas estaduais, mais espaço de trabalho e autonomia aos estados, para que pudéssemos tomar medidas mais simples, como trabalhar com as rodovias que cortam o estado. Hoje, muitas delas são federais e o estado tem como fazer, por meio de concessões, a melhoria das condições das rodovias, mas não temos autonomia.

Quais outras medidas?

Dorothea Werneck – Outro exemplo são os aeroportos. Temos nosso aeroporto Tancredo Neves com um plano feito desde 2005, que tem projeto básico que está sendo terminado com a Infraero. Se os estados, cada um individualmente, pudessem fazer melhorias nas condições logísticas e de infraestruturaseria um avanço importante para o país se desenvolver mais rápido.

O modelo atual de concessões dos aeroportos é satisfatório?

Dorothea Werneck – Tivemos a oportunidade de levar sugestões ao governo federal. Cunhamos o termo de “concessão compartilhada”, pois seria a União, o estado e o setor privado trabalhando juntos, e estamos no caminho certo. A discussão hoje é qual será a participação do estado e qual a do privado. Nossa posição é muito clara: 51% para o setor privado e 49% para o setor público.

Para deixar as decisões nas mãos dos entes privados?

Dorothea Werneck – Entes que seriam cobrados por resultados, eficiência, entrega do produto e qualidade do serviço. Ou seja, a contrapartida, que é o pagamento do estado pela gestão feita pelo setor privado, estaria condicionada ao cumprimento de metas. Hoje já fazemos isso no programa de Parcerias Público-Privadas, que recebeu este ano o prêmio da World Finance como o melhor programa de PPPs do mundo. Temos experiência acumulada com quatro projetos em execução: Mineirão, que terminará no prazo e dentro do orçamento – algo que não vemos em quase nenhum outro estádio -; presídio de Neves, que já inauguramos; o UAI (Unidade de Atendimento Integrado), seis delas com toda a gestão feita por entidades privadas; e a rodovia MG-050, que depois de algumas discussões aconteceram por conta de desapropriações, mas que já está no rumo correto.

Existem mais a caminho?

Dorothea Werneck – Tratamento de água; resíduos sólidos; transporte sobre trilhos na região metropolitana de Belo Horizonte, aproveitando o que já existe, e a Rota Lundi, o parque composto por nossas cavernas. Essa experiência está certa e fornece resultados extraordinários. Cabe ao setor público estabelecer as regras do jogo e os indicadores que serão cobrados para a remuneração. Não é simplesmente entregar para o setor privado. Existe uma série de metas e resultados que serão devidamente cobrados, fiscalizados, acompanhados, e que, em função do cumprimento, será feito o pagamento devido pelo setor público.

Nas concessões anteriores, o ente público ainda detinha o poder de decisão. Vê riscos neste modelo utilizado anteriormente?

Dorothea Werneck – O risco é não haver interesse do setor privado. Tem risco maior do que um projeto não sair do papel? A PPP é um guarda-chuva. A formatação de cada projeto possui uma análise detalhada da parte financeira, da jurídica e da engenharia. Pode chegar à conclusão que, para determinado tipo de obra, o melhor é a concessão pura, como acontece em muitos casos em São Paulo com rodovias. Entrega-se tudo ao setor privado. Pode haver algumas que parte da execução é feita pelo setor público e outra parte, pelo setor privado, e a gestão tem peso maior do ente privado. Pode-se ter também, como em Minas Gerais, em que uma empresa, que está em projeto de expansão, faz obras de interesse público e depois pode descontar o ICMS recolhido no futuro. Ela paga o investimento com o retorno do não recolhimento do ICMS.

Como a senhora se posiciona quanto aos royalties do petróleo?

Dorothea Werneck – Quanto aos royalties do petróleo, digo: quem é que decidiu que a 200 km da nossa costa, só conta o estado limítrofe? Hoje, do jeito que está já é esquisito. Porque o petróleo pertence só a Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo? Se uma coisa está no mar, é do Brasil. Além dos royalties, tem que ser colocada na mesa hoje a questão dos royalties, os juros sobre a dívida dos estados, que é enorme, e a Guerra Fiscal. No nosso entendimento, se essas questões fossem colocadas juntas, e por trás disso o federalismo – analisando os estados que ganham, os que perdem, e a autonomia de cada um deles -, certamente a solução poderia ser mais ágil.

Depois dessas discussões haverá uma batalha também pelos royalties da mineração.

Dorothea Werneck – Isso é bem diferente. Os royalties da mineração é uma revisão da constituição e, além disso, os royalties da mineração são extremamente baratos. A diferença é que a mina não está no mar. Está na minha terra. E o buraco fica no meu território. Quando se perfura um poço a 200 km da costa, o estado não é afetado em nada. Mas quando se tira uma serra do seu estado, o impacto sobre o município é enorme. Depois, com o fim da exploração da mina, há toda uma recuperação local que faz parte das autorizações de mineração.

Por que não citou junto com os outros três pontos o Fundo de Participação dos Estados?

Dorothea Werneck – Então são quatro. Tem que ser pensado junto. Ainda mais que essa política de incentivo tem sido feita com a redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), que, junto do Imposto de Renda, compõe o Fundo de Participação. Do ponto de vista do país é extremamente interessante, mas se usassem outro imposto seria bem melhor. Dão um benefício, mas tiram dos estados e municípios.

O que seria melhor: a partilha do PIS/Cofins com os entes federativos ou incentivos federais sobre as contribuições?

Dorothea Werneck – Tem que ser colocado na mesa e avaliado. Daqui a pouco no país, como nos Estados Unidos, alguns municípios vão declarar falência. Ainda não tem por aqui, mas terá. Não só diminuiu a transferência federal, como aumentaram os gastos com professores da escola primária, por exemplo. Eles merecem, mas de onde vem o dinheiro se não há um repasse maior? Outro tema para discutir: o federalismo!

Onde chegaremos?

Dorothea Werneck – A gente aprende com isso. Eu continuo otimista. Já vivemos um momento muito mais excepcional. Os resultados não são bons quanto ao crescimento do país, mas ainda são positivos. Normalmente, infelizmente as coisas por aqui se resolvem em crise. Não sei se a gente aguenta chegar na crise. Seria muito mais interessante se houvesse uma pré-disposição em discutir esses temas. Tenho uma expectativa de que assuntos como esse, provavelmente, entrarão nas campanhas das próximas eleições. Além desses, outro tema que estará presente nas campanhas será a gestão pública. Mas que, assim vejo, de forma separada.

Há algum outro tema para 2014?

Dorothea Werneck – Federalismo, gestão pública, desburocratização e desregulamentação. São uma loucura as regras, leis, decretos e portarias cobrando, limitando, fixando tudo. Isso não vem nem dessa administração. Durante meus 27 anos na administração pública federal, chamávamos isso de regra do 1%. Porque 1% das pessoas cometem falcatruas, principalmente na área da receita, se faz uma nova norma que prejudica 99%.

Isso me lembra o Ocuppy Wall Street.

Dorothea Werneck – We are 99% (Somos 99%).

Um legislador certa vez me disse que no Brasil se faz lei pensando no não cumprimento da lei. Isso é um entendimento correto na sua opinião?

Dorothea Werneck – O mais comum é dizer que a lei não pega. Mas não é uma regra geral. Tem muita coisa séria acontecendo. A lei da Ficha Limpa é uma delas.

Falando em Ficha Limpa, redescobrimos o Supremo Tribunal Federal, que ameaça uma canetada para pôr fim à guerra fiscal e impôs prazo para uma nova tabela de repasses do Fundo de Participação dos Estados. Como vê a atuação do STF?

Dorothea Werneck – Uma democracia sólida precisa ter seus três poderes fortes. Judiciário, Legislativo e executivo. É o trabalho conjunto dos três poderes, muitas vezes um fiscalizando o outro, é que faz uma democracia ser sólida. O Supremo está dando um belíssimo exemplo com a atuação no julgamento do mensalão. Todos estamos orgulhosos. As críticas ao legislativo estão na praça. Esperamos que a cada eleição, especialmente agora com a lei da Ficha Limpa, exista uma melhoria na qualidade do nosso Legislativo.

E o executivo atual?

Dorothea Werneck – O Executivo precisa melhorar em muita coisa, a principal é no que remete a desregulamentação e desburocratização. Apesar de que na questão do federalismo, entram as assembleias legislativas estaduais versus Câmara dos Deputados e Senado Federal. Não é de uma hora para outra que tudo irá mudar, e me recuso a ficar pessimista a ponto de dizer que não tem jeito.

Tem gostado da atuação do ministro Mantega?

Dorothea Werneck – Minha crítica é uma crítica genérica. Não é para o Mantega, mas para a postura do governo, que não ataca o problema em sua origem e faz apenas correções pontuais. A presidente tem um índice de aprovação tão alto, que dá o potencial de fazer a coisa bem feita. Porque não aceleramos o desenvolvimento da competitividade do país? Por que não contar com o apoio de estados e municípios para fazer a coisa acontecer? Não tem que ser tão centralizado. Não somos todos iguais.

Qual o seu relacionamento com Dilma Rousseff?

Dorothea Werneck – Quem senta na mesa da presidente é o nosso governador, Antonio Anastasia, que tem um ótimo relacionamento com ela. Eu sou apenas a secretária de um estado.

O Brasil se tornou protecionista?

Dorothea Werneck – Não mudou muita coisa nos últimos tempos. O Brasil sempre foi um país muito fechado. Historicamente, a porcentagem do comércio exterior no Produto Interno Bruto é mínima. Ainda temos enormes desafios pela frente. O principal deles é repensar o Mercosul. Se nós olharmos o resto do mundo, vemos a União Europeia, Associação dos Países da Ásia, e por que falamos em Mercosul e não na América unida? Não dá para se pensar em uma região homogênea, em termos de mercado e regras de comércio exterior? Não é América do Sul, nem América Latina. São as Américas que precisam ser pensadas em conjunto.

Há dez anos, a proposta da Alca teve uma rejeição muito grande por aqui.

Dorothea Werneck = Será que ainda teria hoje? Veja o resultado do México. Da Colômbia, que já passou a Argentina. Faz sentido não termos acordos bilaterais de comércio? A regra hoje impõe que o bloco do Mercosul precisa aprovar. O Chile fez com todo o mundo, e está muito bem, obrigado. Colômbia já tem com vários países, inclusive Estados Unidos, e está muito bem, obrigado. O mundo globalizado exige acordos bilaterais. Não precisa trabalhar com consensos, que são difíceis de alcançar devido à heterogeneidade dos países que formam um bloco.

Por que é difícil um consenso no Mercosul?

Dorothea Werneck – Não sei se é difícil. Não é necessário. Uma das lições que temos que avaliar é se a União Europeia foi no caminho certo. Enquanto a economia está bem, é um sucesso. Mas, quando há crise, existe uma confusão.

Como vê a entrada da Venezuela no Mercosul?

Dorothea Werneck – Uma bobagem. Tinha que estar acabando com o Mercosul. Dentro dos princípios do Mercosul, qual é a relação entre Brasil e Argentina? Nada é levado a sério. Suspenderam o Paraguai para colocar a Venezuela dentro do bloco. Não existem quaisquer regras valendo. Se um ortopedista não olha para a fratura exposta, ele não conserta a perna da pessoa. Não está funcionando. Não estamos vendo resultados e nem estamos felizes com o nosso relacionamento com a Argentina, com o Paraguai. O Chile não entrou até hoje por causa de sua política de acordos bilaterais. Tem sua taxa de importação lá embaixo. Estão em posição muito melhor que nós.

A falta de competitividade dos países não esconde os verdadeiros problemas do Mercosul?

Dorothea Werneck – Precisamos separar a competitividade das empresas e do país. Se uma empresa nossa estivesse nos Estados Unidos ou na China, seria extremamente competitiva. Perdemos em logística, tributos, qualificação profissional. Nisso, o Mercosul atrapalha. Temos problemas até de fluxo de mercadorias entre os próprios países. Que competitividade é essa?

Dorothea Werneck: gestão pública – link: http://www.brasileconomico.ig.com.br/assinaturas/epapers

Copa 2014: ação do Governo Anastasia no Mineirão é destaque

Copa 2014: Governo de Minas – Imprensa destaca avanços nas obras do Mineirão, que está 80% concluído.

Copa 2014: Governo de Minas – Jerome Valcke vem a Belo Horizonte conferir de perto o andamento dos trabalhos. Estádio está quase pronto para o Copa.

Segundo o Estado de Minas, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, vem a Belo Horizonte no dia 16 de outubro, próxima terça-feria, com a comitiva da entidade máxima do futebol para vistoriar o Mineirão. Com 80% das obras concluídas, o jornal aponta o Gigante da Pampulha como um dos estádios brasileiros mais adiantados na preparação para a Copa 2014.

Agência Minas

Leia abaixo a reportagem completa.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/imprensa-destaca-avancos-nas-obras-do-mineirao-que-esta-80-concluido/

Gestão eficiente: Anastasia comenta sobre PPPs em Minas

Gestão Eficiente: Artigo de Anastasia aponta benefícios das PPPs para a população em texto publicado no jornal Valor Econômico,

Gestão Eficiente: Governador de Minas cita o estímulo à economia e a geração de emprego e renda como efeitos gerados pelas parcerias.

Na edição desta segunda-feira (08), do jornal Valor Econômico, um artigo assinado pelo governador Antonio Anastasia discorre sobre os benefícios das Parcerias Público-Privadas (PPPs) firmadas pelo Governo de Minas Gerais, como o estímulo à economia, com a realização de grandes obras, a geração de emprego e renda e a modernização e qualificação dos serviços públicos.

“Cada potencial parceria é analisada caso a caso e tem sua viabilidade testada e seus riscos avaliados, antes de ser celebrada. Essa forma racional e transparente de fazer está no cerne das nossas PPPs”, explica o governador, no texto publicado.

Uma reportagem do jornal revela mais detalhes sobre 12 novas PPPs que o Governo de Minas Gerais planeja implementar até 2014. Os projetos terão a mesma moldagem de outros desenvolvidos nos últimos anos pelo Governo do Estado, como a duplicação da rodovia MG-050 e a reforma e ampliação do estádio Mineirão.

Leia abaixo o artigo do governador na íntegra ou clique aqui para baixar o texto em PDF.

O premiado programa de PPPs de Minas Gerais

Por Antonio Anastasia

O que pode haverem comum entre um monumental estádio para a Copa de 2014 e um prosaico posto de atendimento público? E entre uma rodovia e um complexo penal? E entre um lixão e um parque florestal? Todos esses empreendimentos, que respondem a demandas diversificadas da sociedade e do Estado, vêm há muito sendo planejados e concretizados em Minas Gerais por meio de parcerias público-privadas (PPPs).

Ao contrário do que se possa pensar, as famosas PPPs – que só agora, oito anos depois de regulamentadas, começam a aparecer no sumário de grandiosos planos governamentais -, não são apenas uma saída para se levantar investimentos vultosos em infraestrutura e logística. Se bem formatadas, gerenciadas e fiscalizadas, as PPPs, além de movimentar a economia com grandes obras, gerando emprego e renda, podem se transformar também num poderoso instrumento de modernização e qualificação dos serviços públicos.

Em 2003 – antes, portanto, da legislação federal de 2004 -, Minas Gerais foi o primeiro Estado a criar um arcabouço jurídico e uma estrutura institucional para viabilizar parcerias público-privadas. As decisões do Conselho Gestor de PPPs (CGP) – formado por oito secretários e pelo governador, e secretariado pela Unidade Central de PPP, órgão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico -, já colocaram em prática quatro contratos de parceria. Cerca de R$ 2,2 bilhões foram ou estão sendo aplicados na reforma do Mineirão e da rodovia MG-050, na construção de um complexo penal e de seis unidades de atendimento integrado.

O Estado prepara-se para contratar outros R$ 10 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos. Somente neste ano foram lançados três Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI) em PPPs: o projeto do Rodoanel Norte, para desafogar o tráfego no entorno de Belo Horizonte, o da construção do Centro Empresarial Gameleira na capital, e o de Transporte Ferroviário de Passageiros sobre Trilhos – que revitalizará 500 km de ferrovias em 21 municípios.

O pioneirismo, o avanço e a credibilidade desse trabalho já atraem atenção além de nossas fronteiras: o governo de Minas recebeu em Londres, em agosto, o prêmio de Melhor Programa de Parcerias Público-Privadas do Mundo, concedido pela revista “World Finance”, publicação reconhecida internacionalmente. O prêmio, que nos abre mais uma porta na economia globalizada, é conferido aos que apresentam soluções financeiras, jurídicas e operacionais novas e obtêm sucesso nos projetos implantados. São avaliados também o desenvolvimento de tecnologias de gestão de contratos e a qualidade da carteira de investimentos futuros. É exatamente essa busca de critérios inovadores de engenharia contratual que tem norteado a escolha e a execução das parcerias público-privadas em Minas Gerais.

Cada potencial parceria é analisada caso a caso e tem sua viabilidade testada e seus riscos avaliados, antes de ser celebrada. Consequentemente, nenhum projeto é igual a outro – terá seu desenho próprio, bem como garantias e indicadores de desempenho peculiares. Essa forma racional e transparente de fazer está no cerne de nossas PPPs. Graças a esses critérios, os contratos assinados em Minas já foram também classificados pelo Banco Mundial entre os melhores exemplos de boas práticas de financiamento de PPPs na América Latina.

Na mais conhecida delas, a bem conduzida reforma do Mineirão para a Copa, o governo estadual bancou o início das obras e repassou ao consórcio de empresas a parte mais onerosa da empreitada. O contrato prevê, por exemplo, que, na hora da exploração comercial do estádio, os ganhos serão compartilhados com o Estado. Estamos erguendo também, via PPP inédita, um moderno complexo penal, de 3 mil vagas. O parceiro privado, que responde pela construção e operação, só será remunerado após a conclusão das cinco unidades – por preso e por dia de internação.

É interessante destacar ainda como uma PPP pode ter uma face cotidiana e simples. Uma das iniciativas mais bem avaliadas pela população – com índices de satisfação acima de 90% – é a implantação da rede de Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). Elas oferecem, em um só lugar, atendimento direto para confecção da carteira de identidade, emissão de CPF, obtenção de certidões, pagamentos de tributos, abertura de empresa, etc.

No final de setembro iniciamos outro processo: foi realizada audiência pública para a PPP que garantirá a construção, na região metropolitana de Belo Horizonte, de uma usina de tratamento de resíduos sólidos. Esse projeto, com licitação marcada para outubro, aliará o importante trabalho de coleta e seleção manual de materiais recicláveis ao uso das mais avançadas tecnologias de aproveitamento do lixo, transformando-o em negócio. O plano de parceria, que envolve 46 municípios responsáveis por um terço da produção de resíduos do Estado, permitirá a geração de energia elétrica a partir do lixo.

Em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), outra PPP cuidará de ampliar o Sistema Rio Manso para continuar garantindo o fornecimento de água tratada à capital e entorno. Também está no calendário deste ano a gestão compartilhada de parques e unidades de conservação. Aqui, a ideia é investir para viabilizar o turismo sustentável e responsável – pois proteger não pode ser sinônimo de fechar e abandonar. Com infraestrutura, fiscalização e controle adequados, nossas magníficas paisagens de montanhas e vales podem ser conhecidas e visitadas, sem riscos à sua preservação. Cidadania, transportes, esporte, lazer, justiça, direitos humanos e até meio ambiente e turismo – o trabalho em parceria se diversifica e não para. Sempre tendo em vista que é dever fundamental do governo zelar pelo bom uso do patrimônio do Estado e dos recursos do contribuinte, oferecendo-lhe de volta, na medida dos esforços possíveis, um ambiente econômico próspero e a melhor prestação de serviços.

Antonio Anastasia é governador de Minas Gerais

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/artigo-de-anastasia-aponta-beneficios-das-ppps-para-a-populacao/

Gestão Anastasia: Helibras expande fábrica em Itajubá

Gestão Anastasia: Complexo aeronáutico ganha impulso em Minas Gerais com expansão de fábrica da Helibras

Gestão Anastasia: desenvolvimento em Minas

Governo do Estado intensifica iniciativas para qualificação profissional e implantação de empreendimentos a fim de tornar-se referência no setor aeroespacial

Gil Leonardi/Imprensa
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A expansão da fábrica da Helibras, em Itajubá, é um dos pilares do complexo aeronáutico mineiro

Pedro Ricardo, da Agência Minas

Numa iniciativa que envolve a participação de universidades, agências de desenvolvimento, empresas privadas, Governo Federal e centros de pesquisa, oGoverno de Minas Gerais está intensificando as ações com vistas à implantação de um novo complexo aeronáutico no país. A expansão da fábrica de helicópteros da Helibras, em Itajubá, que acontece nesta terça-feira (02), é um dos importantes pilares desta estratégia.

O esforço abre perspectivas para a diversificação da economia mineira, a preparação de mão de obra qualificada e a geração de aproximadamente 20 mil empregos diretos e indiretos, dentro de um prazo estimado em 15 anos. Além disso, a estratégia de criar um pólo aeroespacial no Estado possibilitará tornar o Brasil referência internacional e única na América do Sul no desenvolvimento de tecnologias para fabricação de helicópteros e de aeronaves não tripuladas.

O complexo já possui iniciativas em cinco cidades mineiras – Itajubá, Lagoa Santa, Goianá, Tupaciguara e Confins – além de projetos de transferência de conhecimento, pesquisas e capacitação de mão-de-obra especializada. Em Itajubá, o Centro Tecnológico de Helicópteros, após as obras de expansão, será responsável por possibilitar ao Brasil, num prazo de dez anos, se tornar auto-suficiente na concepção e fabricação de helicópteros com 100% de tecnologia nacional.

Em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, está sendo instalado o Centro de Inovação Aeroespacial da Axis com participação do Instituto de Estudos Avançados do Comando da Aeronáutica e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Já a cidade de Lagoa Santa deverá sediar um escritório de engenharia da Embraer, que atualmente está no parque tecnológico BH-Tec. Nessas cidades, duas escolas do Programa Brasil Profissionalizado, do Governo Federal, serão instaladas. Nas unidades serão ministrados cursos técnicos, profissionalizantes e de formação de tecnólogos.

Em Goianá, na Zona da Mata, onde está sediado o Aeroporto Itamar Franco, está sendo estudada a possibilidade de oferecer um espaço de logística para o processo de exploração do petróleo do pré-sal.

E em Confins, a conversão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves na primeira “aerotrópolis” (cidade-aeroporto) do Cone Sul será mais um pilar para que Minas se transforme, num futuro próximo, no palco de uma grande indústria aeronáutica. O conceito de aerotrópolis visa o desenvolvimento do Vetor Norte, que compreende 13 municípios do entorno do aeroporto, com a atração de empresas de alto conteúdo tecnológico, como já ocorreu em alguns lugares, como Cingapura e Dubai.

A implantação do complexo aeronático em Minas tem a participação das secretarias deEstado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superio (Sectes), de Desenvolvimento Econômico (Sede) e de Educação (SEE).

Uma nova vocação

Como parte desta nova vocação de Minas, está sendo celebrada em Itajubá, no Sul de Minas, a expansão da fábrica da Helibras – Helicópteros do Brasil S/A, subsidiária do Grupo Eurocopter. Até 2017, o investimento de R$ 420 milhões possibilitará à empresa fabricar 50 helicópteros militares modelo EC 725, com capacidade para 30 passageiros, que serão entregues às Forças Armadas brasileiras. As aeronaves terão 50% de conteúdo brasileiro, incluindo o modelo AS350 Esquilo, até então o único helicóptero produzido no país e o mais vendido em todo o mundo.

O projeto de ampliação da Helibras é resultado do acordo feito em 2008 entre a empresa aérea, o Governo de Minas e o Ministério da Defesa. Na ocasião, foi assinado contrato com as Forças Armadas no valor de 1,9 bilhões de euros (R$ 5 bilhões). O acordo inclui a transferência de tecnologia francesa, o que, num prazo dez anos, possibilitará à Helibras se capacitar para projetar e construir um helicóptero genuinamente brasileiro.

Quatro helicópteros já foram entregues ao Governo Federal, sendo um para cada uma das unidades das Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica. Outra aeronave foi entregue para o Grupo de Transportes Especiais da Presidência da República. Até o final do ano, a previsão é de que outros três helicópteros já estejam prontos. Com a expansão, a Helibras passou de 260 funcionários, em 2008, para mais de 700, em 2012. Apenas o quadro de pessoal do setor de engenharia passou de nove para 54 engenheiros.

O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, ressalta que a implantação do complexo aeronáutico é resultado de um pacto entre a indústria, as universidades e o Governo de Minas para o desenvolvimento de uma nova realidade. “Esta realidade é pautada pelo desenvolvimento de novos produtos e, sobretudo, pela valorização do que já existe em Minas”, afirma.

Para consolidar o desenvolvimento de know-how local no setor, a Helibras e a Universidade Federal de Itajubá vão criar, até 2016, o Centro de Tecnologia de Helicópteros (CTH). A iniciativa também tem a participação dos governos federal e estadual e tem a finalidade de tornar Minas Gerais uma referência internacional no desenvolvimento de tecnologias voltadas para a concepção e fabricação de helicópteros e aeronaves não tripuladas.

“Trata-se de um empreendimento que está entre os 12 projetos do Plano Brasil Maior e que vai abrir oportunidades para o incremento da economia, por meio da ampliação da pauta de exportações de produtos e serviços de alto valor agregado”, destaca o professor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), coordenador operacional do projeto de implantação do CTH, Elzo Alves Aranha. O centro ocupará uma área de 12,6 mil m², a um quilometro do Campus da Unifei, em Itajubá. O empreendimento deverá gerar 120 empregos diretos, incluindo técnicos e cientistas que se dedicarão ao desenvolvimento de novas tecnologias para o setor.

Formação é essencial

O CTH será um reforço significativo na formação de mão de obra qualificada para o desenvolvimento do setor aeroespacial. Além disso, outras iniciativas já colocam Minas Gerais em uma posição privilegiada na capacitação especializada no ramo. São 14 universidades públicas estaduais e federais, além de seis institutos federais e uma rede privada de universidades. Entre as escolas que estão trabalhando com o setor aéreo estão as universidades federais de Itajubá (Unifei), de Minas Gerais (UFMG) e de Uberlândia (UFU).

O Estado deverá investir, ainda, R$ 38 milhões (recursos da Fapemig) para qualificar engenheiros e técnicos em engenharia aeronáutica e desenvolver novos produtos no Escritório de Engenharia da Embraer, no Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec). A previsão é a formação de 200 técnicos especializados na área até 2020.

Para Odenir de Almeida, professor do curso de Engenharia Aeronáutica da Universidade Federal de Uberlândia, a partir do momento em que há uma política de investimento contínuo na implantação de uma área de alta tecnologia como esta, o empreendimento tem uma importante função para todo o Brasil ao possibilitar a transferência do conhecimento gerado. “Para as universidades, o complexo aeronáutico em Minas se constituirá num grande laboratório, pois viabiliza o desenvolvimento de novas pesquisas em praticamente todas as áreas da engenharia aeroespacial”, afirma.

Segundo o especialista, a economia e a educação mineiras podem contar com novas possibilidades de expansão. “Hoje, Minas Gerais já tem boa infraestrutura, boas universidades, políticas de crescimento e, sobretudo, vontade de crescer. Quanto ao futuro, com a consolidação do pólo aeronáutico e a atração ou criação de novas empresas, vários resultados são tangíveis, como a expansão do setor, a criação de novas escolas técnicas, centros de manutenção e logística, por exemplo”, aposta Almeida.

Uma das iniciativas neste sentido é o Programa Jovens Mineiros Cidadãos do Mundo, desenvolvido pelo Governo de Minas por meio da Assessoria de Relações Internacionais e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). No primeiro semestre deste ano, a iniciativa enviou um grupo de 20 universitários para participar de um curso de capacitação em engenharia aeronáutica e aeroespacial no Instituti Aéronautique et Sapatial (IAS), em Tolouse, na França.

Almeida, que coordenou a viagem do grupo, salienta que a ação se constitui num passo importante para a formação de mão-de-obra qualificada. “Esta experiência impõe ao estudante novos desafios e uma visão geral da engenharia em sua essência, através do contato direto com diferentes produtos e inovações. Muitos deles já voltaram com uma visão futurista, mostrando interesse em aprofundar os estudos na área”, acrescenta.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/complexo-aeronautico-ganha-impulso-em-minas-gerais-com-expansao-de-fabrica-da-helibras/

Copa 2014: Alpinistas trabalham no Mineirão

Copa 2014: Um grupo de 20 especialistas trabalha a uma altura de cerca de 40 metros com vários equipamentos de segurança para montar a cobertura do estádio

Sylvio Coutinho
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Cada membrana tem 2,20 metros de largura por 6 metros de comprimento

Sylvio Coutinho
Vinte profissionais montam a membrana auto-limpante sobre a estrutura metálica
Vinte profissionais montam a membrana auto-limpante sobre a estrutura metálica

Um time de alpinistas industriais entrou em campo no Mineirão para dar continuidade à instalação da cobertura do estádio. Eles fazem parte do grupo de 20 profissionais que estão montando a membrana auto-limpante sobre a estrutura metálica. O material, feito de dióxido de titânio, permite passagem de luz natural e oferece resistência contra intempéries.

O alpinismo industrial é uma técnica de trabalho em altura com uso de corda e equipamentos específicos de descida e ascensão a locais de acesso limitado. A atividade visa à segurança e qualidade do serviço, sem relação com a busca por aventura dos praticantes da prática esportiva homônima. “São profissionais devidamente treinados que vão realizar o trabalho com segurança e mobilidade, uma vez que dispensa andaimes e proporciona deslocamento com agilidade sobre a área”, explica Severiano Braga, gerente de operações da Minas Arena, empresa responsável pelas obras de modernização do estádio.

O grupo trabalha a uma altura de cerca de 40 metros com vários equipamentos de segurança, como capacete, cinto de segurança, cordas, talabartes, trava-quedas, freios, descensores, conjunto de ascensores (peitoral e punho) e mosquetões. O conjunto completo de segurança chega a pesar até 12 quilos. Entre os alpinistas, há cinco argentinos.

“Estou nessa área há 6 anos. Já trabalhei no estádio de La Plata, na Argentina, na instalação de membranas parecidas com essas do Mineirão. Gosto muito da profissão, pois comecei com escaladas nas montanhas de meu país e passei a fazer o alpinismo industrial. Já trabalhei em prédios e em instalação de antenas, ficando a mais de 120 metros de altura. A convivência com os brasileiros tem sido ótima, ainda mais que estamos ajudando muito no crescimento desse tipo de serviço no Brasil”, diz Mauro Cappelletti, alpinista industrial, de Buenos Aires.

Jackson Furlan, coordenador do grupo de alpinistas industriais, já trabalhou com instalação de membranas em cobertura de seis estádios do mundo. “Trabalhei nos Estados Unidos, Argentina e África do Sul. Agora, trabalhar no meu país, tem um gosto especial, é uma experiência interessante. Os argentinos estão conosco pela experiência que eles têm na instalação das membranas no estádio de La Plata. Além disso, eles ajudam a qualificar a mão de obra brasileira”, conta.

Cada membrana tem 2,20 metros de largura por 6 metros de comprimento. No total, são 13 mil m2 de material com peso de 17 mil quilos. Serão instaladas sem que qualquer profissional esteja pendurado. Eles vão manejar o material a partir das passarelas laterais montadas na cobertura metálica. Normalmente, trabalham em dupla com rigorosa orientação prévia ao serviço.

A cobertura atual foi expandida em 26 metros com a instalação das treliças para proteger os assentos mais próximos ao gramado. Cerca de 500 peças totalizam aproximadamente mil toneladas. As treliças, fabricadas em São Paulo, são empregadas também no estádio de Durban, África do Sul, e em outros de futebol americano dos EUA.

Para o secretário interino de Estado Extraordinário da Copa (Secopa), Fuad Noman, a instalação da membrana da cobertura representa um marco histórico na reconstrução do estádio. “Essa colossal estrutura vai proporcionar mais segurança e conforto ao torcedor, que terá um estádio remodelado com vocação para ainda uma grande atração turística”, conclui Fuad.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/alpinistas-industriais-trabalham-na-expansao-da-cobertura-do-mineirao/